segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Das tuas mãos ...


... para as minhas 
desaguam oceanos
e do teu olhar
para longe
mora o meu olhar daqui
quando perto for hoje
o momento de estar assim

domingo, 27 de outubro de 2013

Asas do desejo


... para dias de tirar os pés do chão ...

sábado, 26 de outubro de 2013

Quando o piano toca em dias de mim ...



...  e eu consigo desenhar melodias ... sementes silenciosas das minhas quatro paredes sem fim ...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

"Não, eu só vou se for para ver uma estrela aparecer...


... na manhã de um novo amor..."

* nasci a ouvir Vinicius de Moraes, sei de cor... mas sempre que oiço os seus versos cantarem, descubro mais, muito mais... e é desta "ponte" tão real entre versos e a vida, que vive (para mim eternamente)  o canto das palavras de um poeta como Vinicius!

domingo, 20 de outubro de 2013

Quando os dias adormecem assim ...


... eu acordo nos meus olhos um lugar de contemplar o sol sobre o mar... e  oiço os poemas escritos na luz do céu e na brisa serena que antecede a noite... e depois... quando o sol nascer, partirei ... e é assim...

Soneto de Separação

terça-feira, 15 de outubro de 2013

É neste lençol de mar ...


... que me escapam os pés descalços
pela areia molhada...
onde escrevo cada palavra 
feita dos meus cinco sentidos
.
rumo ao mar
escrevo...
momentos de salgar o meu rosto
tão distante do teu...
.
rumo a mim
visto cada palavra
que despes na minha mão
e que teimas não falar
.
é neste lençol de mar 
que te mergulho
sem me afogar

sábado, 12 de outubro de 2013

Há sempre um poema para uma manhã de acordar mais cedo... bonita manhã...



Estar só é estar no íntimo do mundo

Por vezes cada objecto se ilumina 
do que no passar é pausa íntima 
entre sons minuciosos que inclinam 
a atenção para uma cavidade mínima 
E estar assim tão breve e tão profundo 
como no silêncio de uma planta 
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice 
ou na alvura de um sono que nos dá 
a cintilante substância do sítio 
O mundo inteiro assim cabe num limbo 
e é como um eco límpido e uma folha de sombra 
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes 
E é astro imediato de um lúcido sono 
fluvial e um núbil eclipse 
em que estar só é estar no íntimo do mundo 


António Ramos Rosa

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Bye





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

De pedra e cal - II


... seguindo pela beira mar em marés de caminhar ...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013