Era quase noite, o dia teimava em não acordar com a chuva que o tapava desde esta manhã. Já não esperava mais nenhum telefonema teu. Despediste-te mais cedo, era assim, sempre que a semana terminava. Subi as escadas e fechei a porta do quarto. Despi o casaco e caí em cima da cama. Sentia o corpo pesado de esperas infinitas... Fechei os olhos, e adormeci profundamente. Acordei completamente gelada, abri os olhos para ver as horas, e quando o meu braço tentava agarrar no relógio que tinha deixado dentro da mala caída no chão ao lado da cama, os meus dedos encontraram uma folha de papel assinada por ti, que dizia: “não me procures mais”.
Eram cinco da manhã, voltei a fechar os olhos, os mesmos, que outrora choravam à noite por ti.
Eram cinco da manhã, voltei a fechar os olhos, os mesmos, que outrora choravam à noite por ti.
3 comentários:
Era nada "quase noite...". Era quase dia!
beijos de força
Acho que a Lady Godiva deve ter razão...
:)))
Por mais difíceis que sejam as despedidas, às vezes elas têm de ser feitas. E feito o luto do adeus, há que abrir o coração para os "olá" que a vida ainda vai trazer!
Um beijo***
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