terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E cada verso meu


será...
...escrito no tempo
a cada onda desfeita
em cada maré nova
à beira mar
nos meus pés
no teu olhar
na minha pele
o sal
será...


6 comentários:

Remus disse...

Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
...

Jorge Palma
;-)

Clarice disse...

Ai, tu sabes cantar Remus:) e muito bem!:)

Rute disse...

Quando se fala de mar... eu venho sempre...bonitas, estas tuas palavras! E ao som do 'Encostra-te a mim' pela voz do Remus...é ouro sobre o azul ;)

beijinhos para os dois

the dear Zé disse...

... é um membro amputado com gosto
e o desgosto é sentir
os membros esgotados e não poder
extrair deles, mesmo a frio
palavras precisas para
juntar em molhos
ramalhetes de sentidos
precisos os esquecidos
a que possa chamar versos
ainda que dispersos
na sangria que alastra pelo chão

(ou coisa assim que isto dos improvisos...)

e um beijo, grande

Z

Artur Guilherme Carvalho disse...

Ganda malha.

NUNO disse...

Será que a vida os pôs de costas viradas, sem coragem para partir ou, juntos, olham a mesma realidade de uma perspectiva diferente...?