domingo, 17 de abril de 2011

Como se empurrasse a escuridão

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Ando a ssim, a ouvir esta música repetidamente mas nunca de forma igual. Este poema... acontece... "reagir sem ver"... "como se empurrasse a escuridão"...
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Um amor
(http://www.youtube.com/watch?v=QhXAJcsMvCQ&feature=related)
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eu lhe ouvi entrar
vi no seu olhar
que estava querendo me atormentar
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e reagi sem ver
coração tocando o céu da boca
minha alma louca
ai minha voz saindo
andando sem roupa
nua de palavras
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queimando de intenção
digo afogueada
digo sem retorno e sem razão
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foi como se pegasse fogo em fria água
como se empurrasse a escuridão
como me iluminasse
meu amor ficasse pertinho
jurando servidão
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2 comentários:

Helder Ferreira disse...

É.. a paixão tem destas coisas.. ;-)

NUNO disse...

Devia dar mais atenção ás palavras das músicas mas confesso que acabam sempre por me passar despercebidas; sinto a voz como mais um instrumento, fundido nos outros...

Gosto da maneira como ouves as músicas de que gostas até á exaustão, enquanto outras aguardam, virgens e pacientes, que lhes dediques alguma atenção... :-))