... que me escapam os pés descalços
pela areia molhada...
onde escrevo cada palavra
feita dos meus cinco sentidos
.
rumo ao mar
escrevo...
momentos de salgar o meu rosto
tão distante do teu...
.
rumo a mim
visto cada palavra
que despes na minha mão
e que teimas não falar
.
é neste lençol de mar
que te mergulho
sem me afogar
2 comentários:
Aqui que ninguém nos ouve, vou contar uma coisa, que se calhar, até nem me fica bem dizer, mas aqui vai na mesma: Este ano, os meus pés não tocaram em areia molhada... nem da seca. Ou seja, este ano não coloquei meus presuntos na praia.
Serei um completo anormal? Tendo eu a praia a uns 6km de casa?
:-D
Esta fotografia deu-me vontade de lá dar um salto...
Sim Remus...isso não é nada normal e vejo daqui a Clarice ainda em estado de choque. Ela que escreve poesias com espuma e sal e que é capaz de tantos sentidos como grãos de areia, está neste momento assim a modos que embasbacada, atónita e ligeiramente febril em busca da palavra certa...não é Clarice?? :D:D
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