quarta-feira, 5 de abril de 2017

Fim de tarde


No regresso trago o dia de sol, reflexo laranja que o horizonte desenha. Sentada no barco vejo a ria correr num azul teimosamente bonito. É a brisa, ventania inspiradora e quente ou sou eu que a imagino assim sempre tão presente. Deixo devagarinho a outra margem, onde a pressa não cabe em mim. E é fim de tarde sempre que é assim.

2 comentários:

Remus disse...

As histórias que a Clarice inventa, só para conseguir dizer que já fanou mais uma coisa, desta vez um barco. Só falta-me mesmo perceber, se fanou um barco a "remus" ou um barco a "motori". Mas seja como for, está mesmo visto que a ninguém pára essa mulher. É uma autêntica máquina afanadeira.
:-D

Mas quem não se interessa nada por isso são as garças. Que continuam nos seus afazeres e sem dar importância à Clarice.

L.Reis disse...

Pois...esta moça não só uma máquina afanadeira (será que ela trouxe uma garça à sorrelfa?) é também uma máquina escrevedeira. Tão escrevedeira (raios partam que o corretor automático não me larga por causa desta palavra), tão escrevedeira que o mundo até parece um outro lugar, por certo mais brilhante, por certo mais mágico.