Mesmo de noite, onde a luz das palavras pode revelar ou o olhar pode dizer e depois amanhecer, clarear...
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Detalhes
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Passamos todos os dias pela mesma rua... mas há um dia, em que descobrimos qualquer coisa que nunca tinhamos reparado...
Passamos todos os dias pela mesma rua... mas há um dia, em que descobrimos qualquer coisa que nunca tinhamos reparado...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Frases em desalinho
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Há um mar calmo ainda por nascer
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.....................................Onde um rio irá desaguar
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..................E há um oceano ainda maior
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....................................................Cheio de água por inventar
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Há um mar calmo ainda por nascer
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.....................................Onde um rio irá desaguar
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..................E há um oceano ainda maior
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....................................................Cheio de água por inventar
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
Incerteza

Saí para a rua muito cedo, queria ser a primeira a chegar à livraria onde sempre encontrara o livro mais desejado. Hoje, era um dia muito especial… tinha escolhido aquele livro de poemas, o único que tinha a certeza não conheceres ainda… sabia que ias gostar. Sabia? Um livro de poemas forrado com tecido vermelho, sabia que tu gostavas dos livros vestidos assim, isso eu sabia… com um marcador também vermelho, onde estava gravado o primeiro verso, do primeiro poema, do livro que te ia oferecer. Saí da livraria com o livro nas minhas mãos, e nunca me tinha sentido assim… era como se levasse ao colo a felicidade que eu tanto desejava que tu viesses a sentir. Não estava embrulhado, o livro, como tu gostavas… e como eu passei também a gostar… não sabia ainda com toda a certeza o dia da tua chegada… mas o livro que tinha nas mãos, sabia o desejo que eu tinha, em que ele fosse teu… e era isso, que fazia deste livro, um livro tão especial…
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domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Nua cidade
Quero as esquinas tortas
redondas e meigas
quero atravessar avenidas
ver onde me beijas
depois de virar a rua
quero voltar a atravessar
quero mudar o sentido
na tua mão passear
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quero uma cidade derradeira
com pedaços de gente inteira
redondas e meigas
quero atravessar avenidas
ver onde me beijas
depois de virar a rua
quero voltar a atravessar
quero mudar o sentido
na tua mão passear
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quero uma cidade derradeira
com pedaços de gente inteira
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Na vida é também QUASE assim (parte II)
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Há palavras que nascem em nós como se fossem cordas… resistentes, fortes... e outras que saem de nós como se fossem elásticos...
Há palavras que nascem em nós como se fossem cordas… resistentes, fortes... e outras que saem de nós como se fossem elásticos...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Na vida é QUASE assim
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Se mudarmos o sentido (oditnes) das letras à palavra, demoramos mais tempo até que nos faça algum sentido percebê-la.
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Se mudarmos o sentido (oditnes) das letras à palavra, demoramos mais tempo até que nos faça algum sentido percebê-la.
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domingo, 19 de abril de 2009
Início
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Há sempre alguém que nos diz
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Ao retirar a senha que numerava a vez de ser atendida na charcutaria, sou surpreendida por uma voz, «olhe menina, é a seguir àquela de azul, àquela ali, e eu ainda estou primeiro do que este senhor careca».
Senti-me tão perdida… assim de um momento para o outro, e só porque precisava de queijo, estava a familiarizar-me com este grupo de pessoas, éramos ao todo quatro: a de azul, o careca, eu e a voz da organização!
Senti-me tão perdida… assim de um momento para o outro, e só porque precisava de queijo, estava a familiarizar-me com este grupo de pessoas, éramos ao todo quatro: a de azul, o careca, eu e a voz da organização!
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terça-feira, 14 de abril de 2009
Poema quieto

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Este vai ser um poema
quieto e pequeno
embrulhado no escuro
como num corpo moreno
deixa de ser pequeno
se este poema acender
todas as cores fortes
que o amor mais temer
no escuro, este poema quieto...
pequeno, silêncioso... vive, só para nascer...
Este vai ser um poema
quieto e pequeno
embrulhado no escuro
como num corpo moreno
deixa de ser pequeno
se este poema acender
todas as cores fortes
que o amor mais temer
no escuro, este poema quieto...
pequeno, silêncioso... vive, só para nascer...
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segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
E se um dia eu voasse
sábado, 11 de abril de 2009
A dois
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* Marisa Monte e Paulinho da Viola, "Dança da Solidão"
* estas duas vozes "dançam" tão bem... há pares assim...
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sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Digo nos lábios ao vento
quarta-feira, 8 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Perguntar não tem fim...
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Fazer das palavras um muro para separar
ou uma ponte sobre um enorme rio, para juntar
fazer das palavras uma caixa para esconder
ou subir um monte de beijos guardados, para oferecer
fazer das palavras o amor escondido
ou libertar, tudo o que é mais sentido
o mais fácil
ou
o mais difícil
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*... responder, tem.
Fazer das palavras um muro para separar
ou uma ponte sobre um enorme rio, para juntar
fazer das palavras uma caixa para esconder
ou subir um monte de beijos guardados, para oferecer
fazer das palavras o amor escondido
ou libertar, tudo o que é mais sentido
o mais fácil
ou
o mais difícil
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*... responder, tem.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Passo a passo
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Dizer
aos
bocadinhos
quem
sou
pode
ser
a
melhor
forma
de
me
redescobrir…
e
a
melhor
forma
de
te
redescobrires
também…
Dizer
aos
bocadinhos
quem
sou
pode
ser
a
melhor
forma
de
me
redescobrir…
e
a
melhor
forma
de
te
redescobrires
também…
domingo, 5 de abril de 2009
Onde estás

sábado, 4 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Espaço para um poema nascer
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Hoje vou escrever palavras com o olhar, e deitá-las por aqui…
Como se entrasse numa casa vazia, ou como se abrisse um livro em branco ou olhasse uma praia deserta…. e visse espaço. Hoje quero inventar uma nova escrita e é neste silêncio de um espaço por preencher, que as palavras se vão dizer… pé ante pé, devagar… basta uma folha em branco, para nascer a vontade de começar… basta a ideia de um espaço… cheio com o olhar.
Pois há menos peixinhos a nadar no mar...
..
. ... do que os beijinhos que eu darei na sua boca ...
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. ... do que os beijinhos que eu darei na sua boca ...
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"Chega de Saudade" (A.C. Jobim e Vinicius de Moraes), cantado por João Gilberto Prado Pereira de Oliveira e sua filha Bebel(1980), é uma das minhas músicas preferidas, amadas.... e que se encontra muito bem "aconchegada" neste maravilhoso disco...

... " dentro dos meus braços, os abraços hão de ser milhões de abraços, apertado assim, colado assim, calado assim, abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim..."
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* Há músicas carregadinhas de nós... e isso é ouvir cantar, a própria vida!
quinta-feira, 2 de abril de 2009
No momento exacto

Chegar
ou será partir…
é o instante imediato
aquele momento
fixado
fixo
livre
único
que nos confunde
mas que nos revela
se o gesto
agora captado
preso, no nosso olhar
é o gesto preciso
ou se é o momento exacto
de chegar
ou se é o momento exacto
para partir
como uma estátua em movimento
ou será partir…
é o instante imediato
aquele momento
fixado
fixo
livre
único
que nos confunde
mas que nos revela
se o gesto
agora captado
preso, no nosso olhar
é o gesto preciso
ou se é o momento exacto
de chegar
ou se é o momento exacto
para partir
como uma estátua em movimento
fica em mim... o exacto momento
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quarta-feira, 1 de abril de 2009
Escola, cuidado!
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