nas mãos
como pontos de luz
alados sentidos
vagueiam a medo
em desejos perdidos...
a palma da mão
despida ao vento
sabe o que guarda
no cheiro e no tempo…
em punho fechado
ouve-se lá dentro
uma voz mais triste
ou até mais doce...
a vida quer dizer-se
e cada vez mais devagar…
sempre que os meus dedos seguram em gotas
a água dos olhos vinda do mar
.
como pontos de luz
alados sentidos
vagueiam a medo
em desejos perdidos...
a palma da mão
despida ao vento
sabe o que guarda
no cheiro e no tempo…
em punho fechado
ouve-se lá dentro
uma voz mais triste
ou até mais doce...
a vida quer dizer-se
e cada vez mais devagar…
sempre que os meus dedos seguram em gotas
a água dos olhos vinda do mar
.
3 comentários:
As minhas mãos já não seguram gotas de mar... as gotas não saem, não jorram.
:)
Ah as mãos...não foi sem motivo que Rodin as juntou e lhes deu o nome de catedral.
Bom nível de contraste, pelo que o preto e branco assenta que nem uma luva nessas mãos.
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