Podia dobrar as esquinas
sem andar pelas ruas
podia atravessar estradas
de caminhos invisíveis
podia dizer entender
todas as partidas
e até atravessar
os rios a pé
ir no céu
por terra
navegar sem água
escrever sem tinta
não saber a mágoa
que nasce de um filme
podia ser assim
para sempre
e podia até
ser aquilo que não sou
.
9 comentários:
E eu, que tenho podido tão pouco, porque vi ali uma janelinha que me pareceu aberta, fui-me chegando, na vontade de poder apenas... desejar-te um feliz natal.
com 6 beijos de uns amigos de viseu
Poema muito belo!
Beijo
Guida...:) irei lá retribuir, com todo o prazer!!
beijinho Muito Grande!!
Basicamente tudo resume-se a: Podias... mas não era a mesma coisa!
:-)
O grafismo provocado pelos ramos e o próprio ambiente algo tenebroso, complementam perfeitamente a fotografia/poema.
(Acho que aquilo que escrevi faz sentido... mas depois de um dia farto em trabalho, já nem sei!)
;-)
Podias ser aquilo que não és mas felizmente és aquilo que és... e tiras fotografias que nos encantam... e escreves coisas que nos fascinam...
...e nunca saberemos, pois não Clarice? Como seríamos, se alguma vez, por uma vez que fosse, tívéssemos podido...é quase um susto...é quase uma paz...
(Belo...como tudo o que escreves...)
...e com isto ia-me embora sem te desejar um Natal a ousar coisas belas... Feliz Natal, Clarice!!!
Muito bom. "Ganda Malha". Feliz Natal
Feliz Natal para ti e para os meninos :)
TUDO DE BOM!
Bjinhos
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