Às vezes deveríamos ser de ferro, para dias menos fortes... outras vezes ser de ferro negaria a beleza da nossa fragilidade. Uns dias poderíamos ser nada e noutros
tudo, mas sabe-se que uns e outros dias, não aguentariam ser separados. Umas
vezes poderíamos ter sentido e outras vezes deveríamos perder a direcção... ir
rua fora mesmo fora de mão... Se uns dias nos perdêssemos, noutros seriamos encontro... entre o que poderíamos ser
e o que somos, corre uma cortina de ferro... forte e fraca, doce e amarga... e
disso afinal não somos todos nós?
6 comentários:
sim, Clarice :-). como é importante, bom, fundamental, receber o nosso eco dos outros :-).
muito gosto da fotografia também.
um grande beijinho :-)
Resumindo aquilo que a Clarice disse, então nós deveriam dar para "os dois lados".
:-)
Mas eu não queria ser ferro, porque o ferro enferruja. Quanto muito queria ser alumínio ou ouro. :-)
Iris
:) isso do eco é bem verdade!
beijinho grande:)
Remus... pois é, afinal damos todos para "os dois lados"... mas desta questão apenas, certo?:) e quando aos metais...ouro agrada-me!:)
Clarice
Tão bem que soaram em mim as tuas palavras tão certeiras...Gostei muito desta cortina que nos deixa passar para o outro lado, de quando em vez...;)
1 beijinho
É essa dualidade que faz de nós seres humanos; que nos faz sentir vivos...
Somos Clarice... mas só tu o saberias dizer assim...
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