quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cortina

















Às vezes deveríamos ser de ferro, para dias menos fortes... outras vezes ser de ferro negaria a beleza da nossa fragilidade.  Uns dias poderíamos ser nada e noutros tudo, mas sabe-se que uns e outros dias, não aguentariam ser separados. Umas vezes poderíamos ter sentido e outras vezes deveríamos perder a direcção... ir rua fora mesmo fora de mão... Se uns dias nos perdêssemos, noutros seriamos  encontro... entre o que poderíamos ser e o que somos, corre uma cortina de ferro... forte e fraca, doce e amarga... e disso afinal não somos todos nós?


6 comentários:

IRIS disse...

sim, Clarice :-). como é importante, bom, fundamental, receber o nosso eco dos outros :-).
muito gosto da fotografia também.
um grande beijinho :-)

Remus disse...

Resumindo aquilo que a Clarice disse, então nós deveriam dar para "os dois lados".
:-)

Mas eu não queria ser ferro, porque o ferro enferruja. Quanto muito queria ser alumínio ou ouro. :-)

Clarice disse...

Iris
:) isso do eco é bem verdade!
beijinho grande:)

Remus... pois é, afinal damos todos para "os dois lados"... mas desta questão apenas, certo?:) e quando aos metais...ouro agrada-me!:)

Rute disse...

Clarice

Tão bem que soaram em mim as tuas palavras tão certeiras...Gostei muito desta cortina que nos deixa passar para o outro lado, de quando em vez...;)

1 beijinho

Nuno disse...

É essa dualidade que faz de nós seres humanos; que nos faz sentir vivos...

L.Reis disse...

Somos Clarice... mas só tu o saberias dizer assim...