sexta-feira, 21 de março de 2014

Pudesse eu ...


... ser cada meia asa de um sonho
e cada metade de uma estrada
parte da lua
e do dia a madrugada

pudesse eu
nesse voar delirante
desenhar aos pássaros o céu
ser da sombra a luz submersa
para tudo isso seres tu e eu

4 comentários:

Anónimo disse...

pudesses Clarisse, clarear metades
mais de metade de ti
voaria pela outra menor metade
do mundo que nos separa...




...e assim haveria JANTAR mais rapidamente...
...e a época de caça ao pato vai começar ;)

beijo
Yanneck

Clarice disse...

:) vou já pôr os pratos na mesa... e chamar os meninos todos :)

beijo

Remus disse...

Ser metade de algo não é uma coisa boa.
Já viu o queria amar só pela metade?
O que seria viver só pela metade?
Para mim, que sou um rapagão de bom sustento, tem que ser a dose completa.
:-)

Já da fotografia, tenho que concordar que esta meia dose ficou bem. Mesmo com o desfocado que deu-lhe um toque especial.

L.Reis disse...

Mas esta gaivota já é de estimação! Sim que eu sei que é a mesma, aquela que voava tão perto.

Só quem tem uma gaivota de estimação pode falar assim com a leveza de um voo, com a certeza de um lugar para poisar.