Marianne (Liv Ullmann) e Johan (Erland Josephson) protagonistas de várias cenas retratadas por Ingmar Bergman. Julgo que passava na dois, há uns bons anos atrás. Na companhia da minha mãe era obrigatório assistir ao admirável dialogo próximo e genuíno. A troca de palavras tão intensa fazia-me sentir dentro da própria acção. Ainda hoje mais do que as palavras me lembro das imagens nelas retratadas. Os movimentos, os olhares, os silêncios e até a respiração que fazia nascer a palavra que faltava dizer ou calar.
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*Gostava de rever … e hoje, descobrir por certo outros “silêncios” que a idade há uns anos atrás não me permitia.
*Gostava de rever … e hoje, descobrir por certo outros “silêncios” que a idade há uns anos atrás não me permitia.
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6 comentários:
É. A idade faz-nos perceber melhor aquela coisa do silêncio ser de ouro... :-)
Nunca vi este filme. Vai para a lista já ja...
Havendo depois a continuação em 2005 sob o título de SARABAND, o último filme do mestre que volta a pegar nos mesmos personagens de CENAS DA VIDA CONJUGAL. ARTUR
Não conheço o filme...
Bjinhos
Não conheço (ou não me lembro), mas fiquei curioso.
Gosto da tua "canção triste" - nem sequer a acho tão triste assim.
Sérgio: pois é...
Carlos: estamos sempre a tempo... de ver os filmes ainda por descobrir...
Artur: vou investigar, Saraband do mestre.
Pedro Barata: vale a pena.
Vítor: as canções são o que nós quisermos que elas sejam. É mais ou menos assim, digo eu.
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