Passeavam lado a lado. De mãos entrelaçadas. Os dedos perdiam-se em dez, e mais dez, em desordem, juntos, colados. Ele dizia que o caminho era difícil, que as pedras do chão estavam ali, mesmo debaixo dos pés. Ela teimava em não olhar, e dizia-lhe os sonhos… todos os sonhos, que os dedos não chegavam para contar. Olhos nos olhos, a quatro mãos, caminhavam, caminhavam, caminhavam…
1 comentário:
E os dois, sem nunca desentrelaçarem as mãos, construíam com as pedras e os sonhos o caminho por onde caminhavam, caminhavam, caminhavam...
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