sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cada cor o amor

Despiu as cores que trazia ao pescoço. Pousou os sonhos numa pedra. Era tempo de olhar com distância. Os caminhos não eram por aqui, nem o mar estava por perto. Com os pés descalços sentiu agora mais do que nunca o inverno chegar. Cada pedra uma palavra. Cada cor o amor. O fio em laço, queria unir, juntar… lembrava então os sonhos que outrora deitados no seu peito, roçavam a outra alma. A outra alma que ouvia. A outra alma. Aquela que um dia se fundira na sua. Uma alma só, tocada por cada pedra do seu colar, agora num sono profundo a não querer mais acordar.

4 comentários:

Lady Godiva disse...

"Hello, I love you! Won't you tell me your name? Hello, I love you, let me jump in your game."
Do J. M., por mim, para ti.

Cati disse...

Que lindo...


(desculpa... mas não me ocorre nada inteligente que possa dizer perante algo assim...)

Vítor disse...

Independentemente dos 'caminhos', 'o mar estará sempre perto'. Digo eu, que não percebo nada disso! Desculpa, vou-me já embora.

Clarice disse...

lady: agradeço ao J.M. e a ti. bjs


Cati: "algo assim"... são as tuas paragens aqui!

Um beijinho grande*(com estrelinha no canto direito bem ao teu jeito)

Vítor:não há desculpas, nem para te ires já embora! beijinho