domingo, 12 de outubro de 2008

O corpo a dizer

Nem sempre há palavras.
Esta noite não há palavras.

Hoje só quero o que Mats Ek (o meu coreografo preferido) desenhou para Siylvie Guillem dançar. Smok, com a lindíssima música de Arvo Part.

É o corpo a dizer, no movimento desenhado pela música.



.............................É o corpo a dizer...

8 comentários:

Vítor disse...

Muito belo!

Clarice disse...

Vítor: Mats Ek consegue desenhar em movimentos muito amplos os sentimentos. Eu sempre o entendi assim. Há um grandeza nas expressões que aproxima, que nos faz sentir...
"Old children" coreografia que ele fez para o Cullberg Ballet(a sua companhia), é uma das minhas obras preferidas. Já vi ao vivo e digo-te fica-se com pele de galinha!Cenários, figurinos, música, luzes,movimento... tudo, tudo perfeito! Este Sueco dá cabo de mim!

Vítor disse...

Não conhecia. Confesso que a dança nunca foi uma das minhas prioridades em matéria de espectáculos, apesar de gostar muito, principalmente desta, a contemporânea. Assisti a alguns excelentes espectáculos na Gulbenkian e no CCB, com nomes conceituados, mas nunca, infelizmente, aprofundei essa vertente. Obrigado pelo convite!

Anónimo disse...

Clarice
Hoje sinto-me assim...

1 beijinho

Clarice disse...

Amanhã trato de ti ao almoço. Levas uma tareia que vais ver. Vamos às massas?

*esta mulher faz milagres a dançar. Vá fica, senta-te aqui. Sabe-me tão bem quando apareces, e sabe-me tão bem saber que amanhã temos encontro marcado! São estas pequeninas pedras que vão fazendo o colares...

outro beijinho para ti.

Lady Godiva disse...

Dói-me o prazer
do ser
que pode o dorpo todo
sem nada doer
Tudo inteiro
Tudo de vez
E agora uma mão
E agora os pés
E o que quer
Ou o que acontece
Depois só
o que lhe apetece
Dói-me a liberdade
do movimento
da oscilação
Dói-me a respiração.

Lady Godiva disse...

Ora bolas, enganei-me ali num sítio...
Deve ter sido por amanhã não ir às massas!

Clarice disse...

Vem também, please. Amanhã pode ser sempre quando vieres, sempre. Esparguete?