quarta-feira, 6 de maio de 2009

Em cada mala maior

Em cada mala
maior
a certeza
de uma viagem
incerta

cada bolsa lá dentro
é do tamanho do que escolho viver
.

(bolsas mais pequenas, dentro de uma mala maior… )
.

e pelo caminho
vou sempre perdendo
mas nesse caminho
vou sempre encontrando…

11 comentários:

Guida Palhota disse...

Eu aqui a pensar que aindas eras uma miúda e, afinal, já és maior!

Ó tempo, volta lá para trás só um bocadinho, para nos podermos encontrar no café só com aquelas malinhas de pele minúsculas, que pendurávamos do pescoço para a frente e onde guardávamos APENAS o dinheiro para café e pastilhas...

Clarice disse...

... que imagem tão bonita, Margarida,este teu comentário... do que já fomos e do que ainda trazemos ao "peito", porque ainda somos! "Miúdas" mesmo com malas maiores...

Vítor disse...

Olha-me estas miúdas!
Estão para aqui com uma conversa...
É melhor ir até à minha tasquinha pôr uns sombreiros lá fora que isto está para "esplanadar" e não tarda nada estas duas aparecem-me por lá, de 'malinha' de pele ao pescoço, a quererem uma bebidita fresca, mas só com dinheiro para café e pastilhas!
Até já!

Rute disse...

Olá a todos

Sabem que mais? eu também tinha uma bolsinha dessas de pôr ao pescoço onde normalmente levava uma nota das mais "piquenas" dobrada em quatro ou então, três ou quatro moedas. Hoje em dia prefiro as malonas grandes, onde cabe tudo e nunca se enconta nada... (:

Já agora, Clarice, permite-me dar aqui uma palavrinha ao Víctor : Também posso ir lá ter à tua tasca? Estou mortinha por uma bebida fresca e dois dedos de conversa.

Beijinho

Guida Palhota disse...

Pois é, mas eu é que tenho cá a fotografia com as malinhas todas a penderem-nos do pescoço. Se a publicasse, nem nos reconheciam - se é que alguém nos conhece...

Ó Vítor (dás licença, não é, Clarice!?), se te vais retirar para nos arranjares 'bebiditas' frescas, queres dizer que no-las vais oferecer, certo? Admitindo que o nosso dinheiro não chega para tanto, tomo a liberdade de agradecer por todas.
És um "gentleman".

Arranja lá então maneira de continuarmos a reinação...

Vítor disse...

Ó miúda Clarice, deixa-me lá dizer à miúda Rute que «a tasca é nossa», ou seja, de todos nós! Traz lá a tua bolsinha de pescoço e junta-te à malta.

(Não te assustes com as explosões dos Monty Python, aquilo é pólvora seca e fogo de vista!)

Clarice disse...

Menino Vítor, já lá estive a Sul, fiquei sentada ao balcão e não vi ninguém por lá... nem tu para me servires uma cerveja ou um café! Convidas, convidas mas tens uma placa a dizer "volto já"!
Não me digas que foste comprar uma malinha minúscula? Grande revelação, sim senhor!:)

Clarice disse...

Margarida, eu tenho a foto, é a da Serra, não é? estamos tão giras!:)

Olha, se o Vítor foi mesmo comprar uma bolsinha minúscula... podemos depois fazer uma montagem... ele ao nossso lado, que lindo!
Se ele nunca esteve na Serra da Estrela... passa a ter estado!:)

Vítor disse...

Margarida (ó Clarice, tem lá paciência!), certo, e sem demasia mas com troco. Na minha tasca, é sempre 'happy hour' e o que é meu é dos meus amigos.
Vinde, vinde!

Vítor disse...

Ó Clarice (agora, sim!), quando cá vieres e vires a placa do "volto já", lê as palvras que estão na linha de baixo: "A fechadura está só no trinco. Empurra o postigo - que está desferrolhado -, abre a porta e estás em tua casa; por isso, serve-te à vontade."

Vítor disse...

Ah! Quanto à malinha ou bolsinha minúscula, não preciso de a comprar porque aindo guardo algumas das desse mesmo tempo mas de outras fotos com outros cenários e outras personagens. Como vês, não é preciso montagem, basta "colar" fotogramas e montar o filme...