... não me feches assim os olhos com as tuas mãos
que eu cego sem ver o caminho que trago nos dedos
mas que guardo no coração
.
... sem os meus olhos na outra margem ...
que areia é essa que trago nos pés
sobre a ponte movediça de uma miragem
.
Que pele é essa a minha
que ainda teima em vestir-se na tua ...
e que vive... como vive a cantar uma canção ...
.
e agora ...
que eu cego sem ver o caminho que trago nos dedos
mas que guardo no coração
.
... sem os meus olhos na outra margem ...
que areia é essa que trago nos pés
sobre a ponte movediça de uma miragem
.
Que pele é essa a minha
que ainda teima em vestir-se na tua ...
e que vive... como vive a cantar uma canção ...
.
e agora ...
1 comentário:
Belo poema...
Ao ler-te, veio-me á memória Fernando Pessoa:
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Já tinhamos (muitas) saudades tuas por aqui...
Enviar um comentário