Ouvi-o pela voz de quem o escreveu. Nas mãos segurava o papel por onde guiava o seu olhar baixo, atento e brilhante, muito brilhante. Os olhares em sua volta ouviam mais do que a leitura de um poema, ouviam uma vida que fora para cada um de nós, também um pouco de nós. Ouviam memórias, saudades, muitas saudades, mas a eterna certeza de que quando se ama e se está perto, se constrói, se permanece, mesmo depois da morte. As mãos que seguravam as palavras em poema pousadas numa folha de papel, tremiam seguramente por vida e por amor.
*para ti, Margarida!
3 comentários:
Ai, Clarice, que saudade avivada naquele reviver, naquele tremor!
Bem hajas por teres sentido e por este teu gesto de amor.
Ó Clarice,
Naquele momento, pela voz da Margarida, todos nós vivemos tudo intensamente... na amizade, no companheirismo, na fraternidade... de sempre... com as palavras na mão e no coração !!
Por isso, acábamos dizendo:
"Um amigo é um bem,
Um tesouro que se tem..."
Sentimos todos, Margarida! Obrigada.
Maria Cereja, a música e palavras a unir, sempre e ainda mais. Grande noite!
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