As coisas que a nossa cabeça associa! «Para Sempre» é o título de um dos últimos livros de Vergílio Ferreira; «Manhã Submersa», o de um dos primeiros. Com o seu quase obsessivo autobiografismo, o primeiro versa a velhice do corpo e da alma nas vésperas da morte, enquanto o outro mostra a infância e a adolescência daqueles que, entre os mais pobres, nas aldeias, "tinham a sorte" de serem escolhidos para continuarem a estudar nos seminários católicos. Há quase trinta anos, quando frequentava o meu 7.º ano (1978/79), aí a meio do ano, o meu colega de carteira de uma das disciplinas (já não sei qual, mas era na sala 2.2, hoje 202, na fila da janela) deixou de ir às aulas e nunca mais o vimos porque foi participar, como actor, na rodagem do filme do Lauro António, «Manhã Submersa». O Carlos (Alberto) Macedo é hoje um actor com um currículo notável. Ainda há meses o fui ver na Malaposta, com 4 turmas de 11.º e pais, na «Rosa Enjeitada». [Mas não tive coragem para ir ao camarim falar com ele!] Os nossos filhos ouvem-no todos os dias, porque ele empresta a voz a muitas das personagens da televisão que vêem, como, por exemplo, a do Bob, o Construtor. "Aprender... a ser feliz!" não passa só pela escola do quadro preto...
Aprender e, às vezes, reaprender! O que importa mesmo é chegar-se lá (à felicidade). Quantas vezes tropeçamos pelo caminho, quantos caminhos errados percorremos, não importa. Importa desbravá-lo a todo o custo. E quando chegarmos, senti-lo com intensidade e procurarmos o seu prolongamento. E quantas vezes ela (a felicidade) reside nas coisas mais improváveis!...
7 comentários:
As coisas que a nossa cabeça associa!
«Para Sempre» é o título de um dos últimos livros de Vergílio Ferreira; «Manhã Submersa», o de um dos primeiros. Com o seu quase obsessivo autobiografismo, o primeiro versa a velhice do corpo e da alma nas vésperas da morte, enquanto o outro mostra a infância e a adolescência daqueles que, entre os mais pobres, nas aldeias, "tinham a sorte" de serem escolhidos para continuarem a estudar nos seminários católicos.
Há quase trinta anos, quando frequentava o meu 7.º ano (1978/79), aí a meio do ano, o meu colega de carteira de uma das disciplinas (já não sei qual, mas era na sala 2.2, hoje 202, na fila da janela) deixou de ir às aulas e nunca mais o vimos porque foi participar, como actor, na rodagem do filme do Lauro António, «Manhã Submersa». O Carlos (Alberto) Macedo é hoje um actor com um currículo notável. Ainda há meses o fui ver na Malaposta, com 4 turmas de 11.º e pais, na «Rosa Enjeitada». [Mas não tive coragem para ir ao camarim falar com ele!] Os nossos filhos ouvem-no todos os dias, porque ele empresta a voz a muitas das personagens da televisão que vêem, como, por exemplo, a do Bob, o Construtor.
"Aprender... a ser feliz!" não passa só pela escola do quadro preto...
Vítor, este meu "para sempre" é espaço aberto para comentários!
O teu já cá está, para ler, ler e ler...
É tão giro... com poucas palavras e uma imagem ... o que descobrem os nossos olhares?!
Não fiz a associação, livros de Vergílio Ferreira com música e título do post. Mas há quem faça e ainda bem, torna este um espaço melhor!
Aprender e, às vezes, reaprender! O que importa mesmo é chegar-se lá (à felicidade). Quantas vezes tropeçamos pelo caminho, quantos caminhos errados percorremos, não importa. Importa desbravá-lo a todo o custo. E quando chegarmos, senti-lo com intensidade e procurarmos o seu prolongamento. E quantas vezes ela (a felicidade) reside nas coisas mais improváveis!...
cada vez é mais difícil ser feliz a aprender, sobretudo quando há gente que é infeliz por não saber como se aprende a ser feliz...
Identificação total com o teu (pode ser assim?) comentário, Sofia!
Para sempre... é muito tempo.
Logo, temos sempre tempo para aprender.
Um beijo*
Sofia:
"E quantas vezes ela (a felicidade) reside nas coisas mais improváveis!..." Grande verdade!
Yanneck, será que a Mª de Lurdes irá ler este teu comentário? se conseguir, claro! Com tanta letra... :)
Lady: :)
Cati: para sempre...é muito tempo! Mas também é tão longe...
beijo
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