tão perto
que desperto
ainda longe
os meus pés
em areias
movediças
molhadas
pelo mar
que o sol
vai ceder
outros cantos
grãos de areia
em que as ondas
vão rolar
como se eu fosse
uma sereia
e fosses tu
a minha vontade
em respirar...
que desperto
ainda longe
os meus pés
em areias
movediças
molhadas
pelo mar
que o sol
vai ceder
outros cantos
grãos de areia
em que as ondas
vão rolar
como se eu fosse
uma sereia
e fosses tu
a minha vontade
em respirar...
.
3 comentários:
Clarice
Que bonita a expressão da gaivota! Que olhar tão meigo.
Ainda cá volto
1 beijinho
Sem querer estragar o teu poema, que acho belíssimo, deixa-me pedir-te que me satisfaças uma curiosidade: as sereias respiram com pulmões ou com guelras? Vejo vantagens nas duas possibilidades, mas gostava de saber ao certo. Se não souberes, talvez possas saber de quem saiba.
Olha Vítor... depende tudo do olhar das sereias... se é um olhar de rabo de peixe, respiram com guelras.. mas se o olhar for de carne e osso, aí temos pulmões. Isto disse-me um dia uma sereia, que vivia num canto de um palácio, onde um principe que se encantava com os seus dizeres... e eu acreditei! Acreditas?
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