segunda-feira, 30 de março de 2009

Horas bem passadas


... a vida não pára ... no tempo ...

1 comentário:

Vítor disse...

Velho amigo,

Vinte e quatro horas em cada dia, mediste durante muito tempo o tempo que, embora exactamente igual ao nosso tempo, era e foi um tempo muito diferente.
As tardes eram longas e soalheiras... e depois do lanche ainda havia outra tarde que parecia não ter fim... E os dias repetiam-se quase até à eternidade... sempre iguais mas cheios de diversa diversão...
E tu, marcando os tempos desse tempo, badalando doiradamente, chegavas-me ao quintal onde desenterrava e comia logo de seguida aquelas cenouras fininhas tão doces, tão tenras, tão a saber a terra...
Quando finalmente anunciavas a noite, o cansaço dormia no meu colo como um peluche, toda a longa noite...