sábado, 14 de março de 2009

Sem porquês


Deitada
nesta cama de algodão
os meus pés nus agitam
passos, mesmo fora do chão
e se o meu corpo fala assim…
é sem porquês
e se meus os lábios sorriem então…
é mesmo assim

uma cama de algodão
..

3 comentários:

Anónimo disse...

clarice,cada novo texto seu me surpreende... a luminosidade e a sensibilidade que deles transparece. Que feminina e musical é a sua escrita!!! Um dos meus sonhos era ouvir a Maria Bethânia cantar poemas meus e acho que a sua também soaria fantástica na voz de Bethânia.Escreva mais...

Clarice disse...

Anónimo, e o seu nome? também me soava muito bem...

Anónimo disse...

Clarice, ainda não descobriu? Há quem me chame Calaf mas como em comentários anteriores lhe referi só Turandot conhece o meu verdadeiro nome!