domingo, 31 de agosto de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Olho para ti tão intensamente


Olho para ti tão intensamente. É para te prolongar em mim, não é? És infinito enquanto te toco e desfazes nas ondas que trazes para mim, os sonhos em espuma. Mas eu volto a devolver-te em ondas quando os meus olhos te vêem. Eu mato em ti o calor que o meu corpo tráz. Eu espero perder-me na tua infinitude. És mar e os meus olhos sabem a sal quando não estás.

Para que fique claro, hoje começa assim!

Clarear nas palavras, o que com elas queremos dizer. Ou apenas com uma imagem, clarear. Encontrar um lugar do nosso coração, claro ou menos claro. Mesmo no escuro, no medo, no terror, clarear pode ser também não dizer. Clarear pode ser amar, ou não ser capaz de o fazer. Ou não querer. Não querer amar. Ou simplesmente não amar, e por isso não querer. Calar sempre o que eu não quiser tornar mais claro. Mas nunca deixar de o fazer.

Clarear ...

Mesmo de noite, onde a luz das palavras pode revelar ou o olhar pode dizer e depois amanhecer, clarear.