quarta-feira, 30 de julho de 2014

Diálogo




dizes-me?
não comeces...
dizes-me?

(        no meio deste espaço rasga-se um sorriso de sim         )

digo-te!




quarta-feira, 23 de julho de 2014

Trago em mim este amor infinito ...


Faz hoje vinte e um anos que nasceste. Tudo aquilo que até aí eu vivia de uma determinada forma, ganhou desde esse dia forma única. O meu olhar duplicou, todos os outros sentidos também. Os passos menos cautelosos experimentaram ficar mais cautelosos, e até hoje e para sempre não deixarei de andar contigo no meu coração. Os medos começaram a ter outro lugar, estenderam-se para além de mim... já os sonhos, dobraram no meu peito. Comecei a encontrar mais linhas no horizonte, a saber perder-me no tempo... e a perder-me com mais tempo... olhar tudo mais longe. Hoje, quando lembro o dia em que pela primeira vez te segurei nos meus braços acabada de nascer, parece-me um sonho, um sonho que trago em mim todos os dias para viver. Trago um sorriso infinito de partilhas, mesmo quando abro o armário à procura da minha camisa preferida  e a encontro vestida em ti. Hoje trago em mim a felicidade de reunir os amigos e família para te festejar... trago este amor infinito que nos une e que o teu sorriso  espelha no olhar... Parabéns, minha querida filha Madalena! 

terça-feira, 8 de julho de 2014

Conversa ao jantar... com final (in)esperado


... hoje deram-me trinta e cinco anos! 

Oh mãe, as pessoas dizem sempre coisas assim para serem simpáticas!  Eu lembro-me que na primária quando fazia um desenho  e depois dizia aos meus amigos que não gostava nada dele, eles depois diziam sempre: Oh Duarte, tá bué da giro! É sempre assim mãe...

E então Duarte, diz-me lá qual é a moral da história?

A moral da história mãe? (sorriso de sempre quando vem disparate... )

O menino aprendeu a andar de skate!

domingo, 6 de julho de 2014

Aguaceiro


! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !


* queria um post menos exclamativo ( onde pudesse espreguiçar palavras ...)  mas o cinzento do dia deixou-me assim!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

É esse o meu chão...


... o das palavras poema
pousadas na minha mão

é esse o meu chão...