Mesmo de noite, onde a luz das palavras pode revelar ou o olhar pode dizer e depois amanhecer, clarear...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Para dizer seguido
.
Não gosto das vezes que contas o meu olhar
nem que te escondas de mim
não gosto dos dias a passar
lembrando outros sem fim
não gosto das palavras a escalarem
montanhas de faz de conta
nem gosto que os meus pés sintam
o que os meus dedos apontam
mas gosto de cuidar do pouco que resta
deixar entrar pela janela
apenas o sol
por uma fresta
e pensar que ao acordar
vou deixar respirar os sonhos
e querer dos sonhos apenas o espreguiçar
e cada vez mais
conseguir dizer
sem dizer a soletrar
sábado, 26 de junho de 2010
Faz tanto tempo
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Sempre
...é agora
este som
e outro
a bater na minha porta
é agora
um som maior
de uma corda
que acorda outro som
como se fosse agora
é agora que tudo começa
quando dizemos agora
e é também assim que tudo termina
dedilhando a palavra agora
como se a palavra não fosse minha
*a lindíssima música de Anouar Brahem
sábado, 19 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Retrato escrito
terça-feira, 15 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Aguaceiro
cada vez que pestanejo
ping... ping...
cada vez que vejo
.
que no céu há pingos assim
que nos fazem ouvir a chuva
e senti-la como brisa de cetim
.
e é um ping... ping... que ao molhar o meu braço
me acorda
quando me toca
me molha
me agita
me ouve
me embala
e me diz
baixinho assim...
.
segue...
segue...
segue...
.
sem quereres ver nunca o fim...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Menos que se quer é tudo
Zeca Baleiro
No céu azul nuvens nuas
No teu olhar céus febris
Passos maiores que as ruas
Canções que eu nunca fiz
Tu pisavas distraída
por entre os carros sem dor
andando pela avenida
como se andasse num andor
Para onde fores eu vou
Aonde flores eu fujo
Te dou meu poema sujo
que eu não sei fazer toada
Menos que se quer é tudo
Tudo que se tem é nada