segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E já no mar...


Despem-se as palavras
nos areais e nas dunas
trazidas pelo vento
das tempestades maduras

e por se despirem as palavras
se deitam nas areias
nuas como sombras
são vestidos de sereias

e já no mar...
envoltas em espuma
despem-se de amargura

e nuas... cegam de ternura

1 comentário:

Jorge A. Roque disse...

Belíssimas palavras num belo poema. A 2ª estrofe é mesmo muito bela!

Bjinho