Deitou o dia no peito como se deitasse o mais profundo da sua vida. O dia marcava o que sempre desejara e nunca por isso acreditara que fosse acontecer. Deitou-o na esperança que um breve sono o pudesse acordar de novo. Ali, tinha uma vida inteira para contar. Tinha o que jamais pensou sentir, tinha o amor, aquele que se diz eterno. Mas também tinha o medo, porque de tão perfeito era frágil e transparente, como não o é a vida. Por isso o deitou tão docemente no seu coração onde com ele sonha um dia voltar a acordar.
1 comentário:
Ah, eu também quero!
Quero essa fragilidade que vem direitinha da perfeição.
De onde virá a minha?!
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