Vou brincando como se num carreiro de letras me equilibrasse… abro os braços para não cair nem para a esquerda, nem para a direita. O meu corpo espreita e o carreiro estremece palavras soltas, sem sentido, e eu não caio. Mais uns passos, e eu sei que no final da frase a brincadeira tem fim. Eu já sei o fim. Eu abro os braços e leio no carreiro das letras que piso, as palavras soltas escritas para mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário