segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Vou brincando ...

Vou brincando como se num carreiro de letras me equilibrasse… abro os braços para não cair nem para a esquerda, nem para a direita. O meu corpo espreita e o carreiro estremece palavras soltas, sem sentido, e eu não caio. Mais uns passos, e eu sei que no final da frase a brincadeira tem fim. Eu já sei o fim. Eu abro os braços e leio no carreiro das letras que piso, as palavras soltas escritas para mim.

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