sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Barco de letras

Não esperava nem mais uma palavra. Os dias escreviam os sonhos que no escuro agora apareciam. Nunca hesitou embarcar e hoje navegaria pelo mesmo mar salgado, e doce. Levava de um livro as folhas de papel onde letras caídas por terra diziam o amor, só o amor. A viagem parecia agora não ter fim.

3 comentários:

Vítor disse...

E o barco de letras ia ou vinha (para/da tal ilha do outro post)?

Clarice disse...

O barco............não me lembro! Ai, esta minha cabeça... :)

Lady Godiva disse...

És tão calma e tão infinitamente... doce, Clarice.
Aprendo contigo... E ando embarcada!