sábado, 4 de julho de 2009

Salvação

... nem sempre a maré é segura. Podem ser maiores as ondas do que o mar ...

3 comentários:

Guida Palhota disse...

Mas as ondas podem ultrapassar-se e a verdade é que todas elas têm existência efémera; o mar não!

No entanto, a questão da salvação é relativa:

podemos gostar de passar a vida na crista da onda, correndo os riscos que isso acarreta, mas sendo essa a nossa salvação, porque é esse o nosso gozo em viver...

ou podemos preferir pertencer a um mar imenso, de marés e maresia, que nos acolhe sempre, na calma e na tormenta, porque dele somos incondicionalmente...

Nenhum dos caminhos me parece fácil, pois ambos requerem muito trabalho para aquisição do conhecimento de causa necessário ao sentimento de paz que deverá advir da opção tomada.

Tudo o que é bom dá trabalho. Mas se não trabalharmos nem nos arriscarmos, tanto nos derrubarão as ondas grandes como o mar...

Remus disse...

Enquadramento bem pensado e concretizado. É a salvação vista por entre espinhos.

the dear Zé disse...

O caminho da salvação semeado de espinhos, como uma analogia. Mas, porque é que nos temos de salvar e do quê?