Vou deixar esta luz acesa para ti. Só esta, consegues ler assim? Deixa, eu leio no escuro, apaga. Não, eu consigo dormir assim mesmo. E eu quero no meio do sono descobrir-te aqui ao meu lado. Abraça-me. Abraço-te. Vais ler durante a noite? Apaga, não vais conseguir adormecer assim. Vais ler? E quando eu acordar no meio de ti, tu vais ler? Assim não consegues dormir. Tu vais adormecer primeiro, eu sei. Não vou. Tu não sabes tudo. Sabes, eu vou ficar de olhos abertos no escuro das velas que não apaguei, quieta, só para te ver ler. Depois vou olhar-te enquanto dormes e antes de adormecer em ti ... até ser manhã.
Mesmo de noite, onde a luz das palavras pode revelar ou o olhar pode dizer e depois amanhecer, clarear...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Até ser manhã ...
Vou deixar esta luz acesa para ti. Só esta, consegues ler assim? Deixa, eu leio no escuro, apaga. Não, eu consigo dormir assim mesmo. E eu quero no meio do sono descobrir-te aqui ao meu lado. Abraça-me. Abraço-te. Vais ler durante a noite? Apaga, não vais conseguir adormecer assim. Vais ler? E quando eu acordar no meio de ti, tu vais ler? Assim não consegues dormir. Tu vais adormecer primeiro, eu sei. Não vou. Tu não sabes tudo. Sabes, eu vou ficar de olhos abertos no escuro das velas que não apaguei, quieta, só para te ver ler. Depois vou olhar-te enquanto dormes e antes de adormecer em ti ... até ser manhã.
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1 comentário:
Feliz o contemplado... no verdadeiro sentido da expressão...
E a vela, bonita, sempre presente...
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